Até ao início do século XVI, os contactos comerciais entre os vários continentes faziam-se através da rota do Levante e das rotas caravaneiras do Norte de África, controladas pelos Muçulmanos. Com a descoberta do caminho marítimo para a Índia, os Portugueses abriram caminho para o Oriente através da rota do Cabo, que se prolongava até ao Japão pelo Extremo Oriente.
A descoberta da América pelos Espanhóis permitiu a chegada à Europa de grandes quantidades de metasi preciosos oriundos daquele continente e também o acesso a Espanha aos produtos orientais, obitidos através da rota de Manila.
Todas estas rotas puseram em contacto os vários continentes e os seus respectivos produtos, dando início ao processo de mundialização da economia.
A Expansão dos dois países ibéricos deu origem ao aparecimento de dois importantes centros de comércio: Lisboa e Sevilha. A partir destas duas cidades, os produtos eram enviados para Anuérpia, na Flandres, de onde eram distribuidos para toda a Europa.
Eram, pois, os países do Norte da Europa que lucravam mais com este comércio, porque Portugal e Espanha limitavam-se a transportar os produtos coloniais para a Europa (política de transporte). Os países ibéricos praticaram o comércio colonial em regime de monopólio régio, ou seja, o comércio estava dependente do rei, enquanto que no Norte da Europa se assistia ao dinamismo da burguesia.
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